Caros alunos da Educação de Jovens e Adultos da Terceira Fase A e B, da disciplina de História, Escola Municipal Marechal Rondon, segue a apostila do primeiro bimestre para quem ainda não tem. Estudem e nos acompanhem no grupo de wattshapp de vossas salas. Confio em vocês! Com fé em Deus sairemos bem desta quarentena! Bons estudos!
EMEF
Marechal Rondon - EJA 3ª FASE - 1º BIM 2020 - APOSTILA DE HISTÓRIA
OS
PRIMEIROS POVOADORES DA TERRA - A ORIGEM DO SER
HUMANO – Este é um tema curioso, há duas teorias que são mais conhecidas: criacionismo e o evolucionismo.
Criacionismo
defende que a vida e toda matéria existente são resultados
da ação direta de um criador. É uma teoria presente em várias religiões como o
judaísmo, o Islamismo e o cristianismo. A versão cristã do criacionismo está no
primeiro livro da Bíblia: Gêneses.
Evolucionismo
é a teoria mais aceita sobre a origem dos seres humanos. Charles Darwin afirmou
no século XIX que todos os seres vivos são resultado de um longo processo de
evolução, onde os seres
que não se adaptavam morriam antes da reprodução, ou seja, apenas os seres
fortes sobreviviam. Esse processo recebe o nome de seleção natural.
Quais
as principais fontes históricas utilizadas pelos evolucionistas no século XIX
foram os materiais, como os fósseis, fontes. O que são fósseis? São vestígios ou restos petrificados de seres vivos, tanto
animais quanto vegetais, que viveram há muito tempo.
OS PRIMEIROS HOMINÍDEOS
– Segundo o evolucionismo, os seres humanos pertencem à origem dos primatas, isto é, mamíferos com
capacidade de agarrar. O mais antigo fóssil de hominídeo é o Australopithecus. Vivia na África há
cerca de 5,5 milhões e andava ereto sobre os dois pés. A cerca de 2 milhões de
anos atrás surgiu o gênero Homo, a
este gênero pertence a espécie
humana. A espécie de hominídeo do gênero
Homo que fazemos parte é o Homo sapiens surgiu ou menos 100 mil anos na África e se espalhado pelos demais
continentes e por ter um cérebro maior que as outras espécies, eram +
inteligente.
PRÉ-HISTÓRIA - Com base nas técnicas e materiais utilizados
pelos nossos ancestrais, os cientistas dividem a Pré-História em 3 períodos: Paleolítico (pedra lascada), Neolítico
(pedra polida) e Idade dos Metais.
Paleolítico – período + longo da história da humanidade, os homens
sobreviviam da caça e coleta, são conhecidos como caçadores e coletores. Faziam
seus instrumentos e trabalho de pedra lascada (pontas das lanças e machados)
para abater os animais, pescar e coletar frutas e raízes. Caçavam animais
grandes e perigosos como o tigre-dente-de-sabre. Os homens do Paleolítico eram nômades, pois não tinham mora fixa;
mudam sempre na procura de alimentos. Usavam o arco e flecha. Descobriram o
fogo, onde a vida do ser humano mudou: sobreviveu em região gelada, ter luz,
afugentar animais e cozinhar alimentos, onde a carne, cozida, tornou-se mais
saborosa e de fácil digestão.
Os homens do Paleolítico foram artistas, pois, pintavam figuras de animais nas
paredes das cavernas usando tintas vegetais e carvão. Essas pinturas foram
chamadas de rupestres.
Neolítico –
Neste
período se aperfeiçoaram os instrumentos, polindo a pedra. A grande conquista desse período foi a
agricultura e o pastoreio que os tornou sedentários e passam a domesticar e
criar animais como cabras, ovelhas e bois.
A melhoria na alimentação, propiciada pela
agricultura e pelo pastoreio, favoreceu o aumento do número de crianças e cuidado
maior com os mais velhos, as maiores vítimas do abandono no tempo dos
deslocamentos frequentes.
A agricultura foi desenvolvida pelas
mulheres, pois observavam que os pássaros, ao transportar as sementes, deixavam
cair elas germinavam uma nova planta, assim, tiveram a ideia de elas próprias
semear e regar a terra para colher os frutos.
Com a prática da agricultura, os
grupos humanos passaram a necessitar de recipientes em que pudessem
armazenar as sobras e cozinhar cereais, como o trigo e a cevada. A invenção
da cerâmica veio atender a esta necessidade. Assim, o barro
modelado e cozido foi usado para fazer vasos, potes, jarros e panelas. As
antigas cabanas, feitas com ossos, pele de animais e folhas foram substituídas
por moradias de barro e madeira ou pedra.
A prática da agricultura revolucionou a vida humana favorecendo uma série de
mudanças, como:
a) a sedentarização do ser humano; b) descoberta de novos instrumentos como o
machado, enxada e foice; c) difusão da
cerâmica; d) crescimento da população.
Idade dos
Metais –
Por volta de 5000 a.C., o ser humano desenvolveram a metalurgia ( trabalho com
metais). O primeiro metal trabalhado foi o cobre,
usado para fazer utensílios e enfeites. Era um metal mole e pouco usado nas
armas e feitos para a agricultura. Por volta de 3000 a.C. desenvolveram a
técnica de fabricação do bronze, mas
duro que o cobre e resultou da mistura do cobre com o estanho. Por volta de
1300 a.C., os seres humanos aprenderam a fundir o ferro, mais resistente que o bronze, era usado para fazer espada,
escudos, enxadas e arados, estes últimos, ajudaram a aumentar a produção de
alimentos. ATIVIDADES
PRIMEIROS HABITANTES DA
TERRA –
O ser humano tem sua origem na África. Em 1974, na Etiópia foi encontrado um
esqueleto, um fóssil, do sexo feminino que tinha cerca de 3,2 milhões de anos,
os cientistas batizaram o esqueleto de Lucy (música dos Beatles). Da África os
seres humanos se espalharam pela Europa e Ásia e chegaram à América,
percorrendo o caminho pelo Estreito de Bering.
Descoberta
sobre a presença humana na América – Em 1999, o antropólogo brasileiro Walter Neves
revelou ao mundo o fóssil mais antigo da América: o crânio de uma mulher que
viveu há cerca de 11.500 anos, batizou de Luzia ( homenagem da Lucy, encontrada
na África). Luzia foi encontrada em Lagoa Santa (MG).
Estudos
de Niéde Guidon – Ela fez estudos em São Raimundo Nonato (PI) e para ela a
presença humana é muito antiga. Ele descobriu no sítio arqueológico de Pedra
Furada pedaços de carvão e de pedra lascada com 50 mil anos, que prova a
presença humana na América desde aquela época. Outros cientistas não aceitam os
argumentos de Guidon, afirmando que os materiais seriam resultados de fenômenos
naturais, e não da ação humana. Em 2006, o cientista francês Eric Boeda
comprovou a teoria de Guidon e, parte da comunidade cientifica aceitou a tese;
outra parte, no entanto, continua se opondo a ela.
Os
habitantes das terras americanas – Os primeiros humanos que viveram no Brasil
conviviam com mamíferos enormes como: preguiça-gigante e Tigre-dentes-de-sabre.
Por volta de 9500 a.C., alguns desses grandes mamíferos desapareceram.
Caçadores
e coletores – Os 1º habitantes do Brasil viviam da caça e da coleta, entre
eles estava o povo de Lagoa Santa (MG), povo de Umbu (povo da flecha) e os
povos dos sambaquis.
O
povo de Lagoa Santa foi estudado por Peter Lund (1843) que encontrou ossada humana
e animais extintos nesta região. Nos anos de 1970, outros cientistas
encontraram uma vasta coleção de esqueletos, incluindo o de Luzia. Viveram
entre 8 e 4 mil anos a.C., eram baixos, magros, poucos adultos atingiram 30
anos de idade, e comiam pequenos animais, frutos, peixes e caramujos grandes
que viviam nos rios.
O
povo de Umbu – estava nas florestas do Sul e Sudeste do Brasil, usavam o
arco e flecha e a boleadeira (arma de três bolas e pedra ligadas entre si por
cordas de couro), com ela caçavam animais velozes, veados e emas e pássaros.
Os
povos de sambaquis – Viveram a cerca de seis mil anos, entre o ES e RS que viviam
dos recursos que o mar oferecia como peixes e moluscos, por isto são chamados
de povos dos sambaquis. Fixaram-se a beira-mar que com o passar do tempo
formaram verdadeiras montanhas de conchas e dentro das quais enterravam seus
mortos e chamavam essas montanhas de sambaquis. E havia centenas destes
sambaquis no litoral sul do Brasil, mas muitos foram destruídos pelas
indústrias do cimento e do cal.
Agricultores
da Amazônia – Começaram a praticar a agricultura há cerca de sete mil anos e
descobriram a mandioca, de onde produziram farinha, biju e tapioca.
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