terça-feira, 27 de outubro de 2020

Textos 3ª e 4ª Fase EJA - Aulas de História dias 27/10 e 03/11

 

EMEF MARECHAL RONDON – HISTÓRIA – PROF. Me. CIRO JOSÉ TOALDO

EDUCAÇÃO DE JOVENS ADULTOS – EJA - 3ª e 4 ª FASES A/B   (4º BIM)

TEXTO PARA A AULA DE 27 DE OUTUBRO E 03 DE NOVEMBRO

NOME ________________________________________________ FASE ________

 TEXTO PARA 3ª FASE A e B

Até o presente momento estudamos um pouco da História Geral, especificamente a respeito da Idade Antiga. Conhecemos as primeiras grandes civilizações e o seu início ao lado de grandes rios, como foi o caso da Mesopotâmia com os Rios Tigre e Eufrates, o Egito com o Rio Nilo, os Hebreus com o Rio Jordão. Também vimos os Fenícios, os grandes navegadores do mundo antigo que desenvolveram o alfabeto para melhor se comunicar e registrar seus negócios marítimos.

Para recordar: os povos da Mesopotâmia eram: sumérios, acádios, assírios, caldeus e babilônicos. Do Egito temos as pirâmides, dos hebreus a bíblia.

Os Persas com seu grande Império, criação de estrada real e correio. E, chegamos aos Gregos, onde estes desenvolveram uma grande civilização, mas tendo como base cidades-estados, como as principais, Atenas e Esparta.

Dos Gregos temos muita coisa em nossa civilização: democracia, escola, filosofia, matemática, medicina e a própria ciência que estamos estudando, a História. Mas, os gregos foram dominados pelos Romanos, outra importante civilização que muito nos influenciou, diferente do povo grego, os romanos criaram um grande império e dominaram grande parte de outras civilizações do mundo antigo.

Essa civilização passou por três etapas, em sua história: monarquia, república e império. Cada uma destas etapas com muitos acontecimentos. Destaco que foram eles os criadores do senado, que no período da república se tornou a principal instituição. Também foram os romanos os criadores do direito.

Foi no decorrer do império romano que surgiu o cristianismo, nosso último conteúdo estudado.

 TEXTO PARA 4ª FASE A e B

Até o presente momento estudamos um pouco da História Geral, especificamente a respeito da Idade Contemporânea. Conhecemos as Grandes Guerras Mundiais, como a Primeira e a Segunda. A 1ª provocada pelos desejos das nações europeias crescerem, após a Revolução Industrial e a Alemanha foi a que acabou tendo que assinar o Tratado de Versalhes que levou a ocorrer a 2ª Guerra, mas com a questão dos regimes totalitários do fascismo e nazismo (Hitler/Alemanha), fez surgir essa segunda guerra, com um destaque para o Brasil que participou com a FEB (força Expedicionária Brasileira), inclusive derrubando Mussolini da Itália.

 Também vimos sobre a Guerra Fria, após o final da 2ª Guerra, guerra essa que se deu em contraposição entre dois regimes: capitalismo e socialismo, o primeiro defendido pelos EUA e o segundo pela URSS. Isto foi de 1946 até 1989, com a queda do muro de Berlin.

 Mas, dentro da História Contemporânea, temos a História do Brasil e, nestes bimestres estudamos a História da República, sobretudo da Era Vargas (Presidente Getúlio Vargas) 1930 -1945 e da quarta República de 1946 até 1964.

Da Era Vargas há três períodos: provisório, constitucional e estado novo. Este último período foi decretado devido aos comunistas desejarem tomar o poder, mas Vargas os dominou e estabeleceu este estado novo. Quanto à quarta república, tivermos os seguintes Presidentes: Dutra, Vargas, Juscelino Kubistchek, Jânio Quadros e João Goulart. Dutra (constituição de 1946), Vargas (seu suicido), Juscelino (Brasília), Jânio (sua renuncia) e Goulart (militares que tiveram que tomar o poder).

terça-feira, 20 de outubro de 2020

OS MILITARES NO PODER BRASILEIRO (1964 – 1985)

 

EMEF MARECHAL RONDON – HISTÓRIA – PROF. CIRO – 4ª FASE A/B – 4º BIM - 2020

OS MILITARES NO PODER BRASILEIRO (1964 – 1985)

 

Para combater as ameaças comunistas que assolavam o Brasil, os militares com a força do povo e de autoridades constituídas, restabeleceram a ordem e um grupo formado por civis e militares, assumiram o poder, pois, João Goulart, havia deixado vago o cargo de presidente da República, isto ocorreu em 31/03/1964, quando Castelo Branco assumiu. Assim, começa o período em que o Brasil foi comandado pelos militares (1964-1985).

Lembrando que o presidente João Goulart, até para assumir, após renúncia de Jânio Quadro, teve dificuldades e vinha propondo transformações estruturais no âmbito político e social do Brasil, que eram as reformas de base que ofereciam brechas para uma guinada comunista de teor radical.

Os militares no início do novo governo estabeleceram-se na política brasileira em uma ocasião em que o país mergulhava numa de suas piores crises, nos primeiros meses de 1964 e tiveram que estabelecer os chamados Atos Institucionais para terem a possibilidade de governar o país.

No dia 9 de abril foi decretado o Ato Institucional nº 1, dando poderes ao Congresso para eleger o novo presidente. O escolhido foi o general Humberto de Alencar Castelo Branco que governou de 1964 até 1967. Em seu governo foi criado o Cruzeiro e o Banco Nacional de Habitação (BNH) e também ocorreu o rompimento de relações diplomáticas com Cuba e aproximação com os EUA.

Depois assumiu Costa e Silva, governou de 1967 até 31/8/1969 (foi afastado por problemas de saúde). Foi em seu governo que passou a vigorar a Constituição de 1967 e o AI-5; nele também se criou a Embraer e a expansão da indústria pesada. No seu governo ocorreu a visita da rainha Elizabeth II ao Brasil. Quanto ao ato mais duro de Costa e Silva, o AI-5, há historiadores que defendem que ele deveu-se em grande parte às pressões de ações armadas revolucionárias que já estavam em curso no país – como as da AP (Ação Popular, acusada do atentado à bomba no Aeroporto de Guararapes, em 1966).  

Depois, assume Emílio Garrastazu Médici, governou de 30/10/1969 a 15/3/1974. Ele derrotou a Guerrilha do Araguaia e criou o Departamento de Operação de Informação e também criação da Embrapa, e iniciou a construção da Hidrelétrica de Itaipu, tendo acordo com o Paraguai e Argentina.

Na sequencia assume Ernesto Geisel governou de 15/03/1974 a 15/03/1979, foi quem, em 11 de outubro de 1977, criou o nosso estado de Mato Grosso do Sul, também fez a fusão do estado da Guanabara ao Rio de Janeiro. Com Geisel chegou ao fim o AI-5 e, no exterior fez acordos sobre energia nuclear com a Alemanha Ocidental e reatou as relações diplomáticas com a China.

O último presidente militar foi João Baptista Figueiredo, governou de 15/03/1979 a 15/03/1985. Criou o estado de Rondônia, modernizou a agricultura brasileira e fez a reabertura política onde os partidos políticos se reorganizaram.

O primeiro presidente civil após o governo dos militares foi Tancredo Neves, eleito indiretamente em 1985. Todavia, ele morreu antes de assumir o cargo. O viceJosé Sarney, assumiu o posto. As eleições diretas efetivaram-se em 1989 e culminaram na vitória de Fernando Collor de Mello.

O CRISTIANISMO NO IMPÉRIO ROMANO E SUA ASCENSÃO

 

EMEF MARECHAL RONDON

HISTÓRIA – EJA 3ª FASE – PROF. CIRO – 4º BIM – 2020

 

CRISTIANISMO DENTRO DO IMPÉRIO ROMANO E SUA ASCENSÃO[1]

 

A partir do século III, o Império Romano entrou em crise e muitos romanos empobrecidos não seguiram a religião oficial e o culto ao imperador já não traziam conforto espiritual e passaram a seguir outra religião. Foi justamente nesta época que o cristianismo se expandiu e se consolidou.

Para isso, contribuíram os ensinamentos de Jesus. Segundo o Novo Testamento, Jesus, filho de Maria e José, nasceu em Belém, lugarejo próximo a Jerusalém, na Judeia, que, na época, era uma província do Império Romano, sob o governo de Otávio Augusto. Aos 30 anos, o messias esperado, Jesus começou a percorrer as aldeias e cidades da Judeia pregando o amor ao próximo, humildade e igualdade entre as pessoas, e promete aos justos o paraíso. Assim, muitas pessoas passam a seguir Jesus.

Em suas pregações, Jesus pregava: adoração a um só Deus (era o oposto em adorar vários deuses romanos); afirmava ser o messias que traria a felicidade eterna a quem merecesse; se opunha à violência e prometia a vida eterna. Por isso e pela falsa acusação de que diziam que era rei dos judeus e de pregar contra as autoridades, Jesus foi condenado à morte na cruz pelos romanos. Após sua morte, os apóstolos, com destaque para Paulo e Pedro, passaram a transmitir seus ensinamentos aos povos do Império, já que a proposta cristã era de uma religião universal.

Mas, quem eram os apóstolos? Eram seguidores que haviam conhecido Jesus, começaram a pregar espalhando a crença na vinda ao mundo do salvador e de uma Boa Nova, “Evangelho”, em grego, e começaram a converter outros judeus, em particular, os que falavam o grego, pois estes estavam mais abertos às influências de novas crenças.

E, foi desta forma que o cristianismo começou a expandir-se para além dos “pobres” que compunham a comunidade de Jerusalém e o apóstolo Paulo, o principal deles, influenciou a pregação do Evangelho para todos os homens, não apenas para os judeus, como tinha sido nos primeiros anos após a morte de Jesus.

Por mais de vinte anos, Paulo viajou e pregou, pelo Mediterrâneo Oriental, até ser preso em 58 d.C. Como Paulo tinha a cidadania romana, em 60 d.C. pediu para ser julgado em Roma.

 Com a promessa de um mundo melhor, animado pelas pregações dos apóstolos, a exemplo de Paulo, e por obras de caridade, o cristianismo começou a se expandir entre diferentes grupos sociais e povos e regiões ao redor de todo o Mar Mediterrâneo.

Por que tantas pessoas pobres se convertiam ao cristianismo? Os pobres buscavam na religião de Jesus a esperança de conseguir o paraíso. Para eles, que formavam a maioria dos primeiros cristãos, o imperador era o anti-Cristo, e Jesus era a salvação; a felicidade eterna em outra vida.

 

A PERSEGUIÇÃO DOS CRISTÃOS

 

A perseguição aos cristãos teve seu começo devido ao grande crescimento do cristianismo e sua expansão, desta forma as autoridades romanas passaram a persegui-lo. A perseguição aos cristãos aconteceu por mais de dois séculos e incluiu: a) execuções públicas e crucificações; b) exposição a feras famintas para serem devorados; c) destruição de suas igrejas.

Resistindo à perseguição romana, os cristãos reuniam-se nas catacumbas, galerias subterrâneas onde oravam e sepultavam seus mortos. Apesar de perseguido pelo governo romano, o cristianismo (com sua crença na vida pós-morte) continuou atraindo pobres, remediados, ricos, homens, mulheres e, até mesmo, as autoridades romanas. E, com a crise do século III, o cristianismo se consolidou como uma religião com grande número de seguidores por todo o império.

Inicialmente, os imperadores alarmados intensificaram as perseguições aos cristãos. Posteriormente, perceberam que era melhor aliarem-se a eles, a fim de conservar seu poder. Em 313, o imperador Constantino concedeu liberdade de culto aos cristãos, por meio do Édito de Milão e, antes de morrer, resolveu batizar-se.

A consagração do cristianismo deu-se no governo de Teodósio, que, em 380, transformou o cristianismo em religião oficial do Império Romano. Nascido entre os pobres, o cristianismo passava a ser agora uma das colunas de sustentação do Estado romano, que passou a ser chamado de Império Romano Cristão.



[1] Cf BOULOS, Alfredo. História sociedade e cidadania, vol 6. São Paulo: FTD, 2018. P.186/188

MEU AMIGO DORVALINO!

                                                             AO MEU AMIGO DORVALINO! Professor Me. Ciro José Toaldo                 Na...