EMEF MARECHAL RONDON - HISTÓRIA - PROF CIRO - EJA 3ªFASE A/B 2020
A
HISTÓRIA DA ROMA ANTIGA – A história de Roma é dividida em
3 partes: Monarquia, República e Império. De uma pequena cidade surge um grande
império. Dos romanos, herdamos, por exemplo, o direito romano e o latim,
que deu origem a língua portuguesa. Origem de Roma: explicação mitológica - Os romanos explicavam sua origem
de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo, estes gêmeos foram jogados no Rio
Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou e foram criados
por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e
ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma, esta cidade foi
fundada em 753 a.C., em homenagem a Rômulo. Na disputa pelo poder, Rômulo vence
Remo, matou e se tornou o primeiro rei de Roma.
Origens de Roma: explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C.
a 509 a.C.) – A
fundação de Roma resulta da mistura de 3 povos que foram habitar a Península Itálica:
gregos, etruscos e italiotas. Na região, se desenvolveu a agricultura.
Em 600 a.C., os etruscos se estabeleceram em Roma e a desenvolveram muito com uso da engenharia.
A sociedade era dividida em 4 grupos sociais: os Patrícios (grandes proprietários
de terras, descendentes das
primeiras famílias que povoaram Roma, únicos a possuir diretos políticos e ocupavam
cargos públicos importantes); os plebeus, maioria da população
(comerciantes, artesãos e pequenos proprietários), não tinham o direito de
participar do governo da cidade e podiam ser escravizados por dívidas; os Clientes eram servidores de uma família dos patrícios;
Escravos, em sua maioria prisioneiros de guerra.
Na Roma Antiga, o cargo de rei não passava de pai para filho;
quando um rei morria, o Senado escolhia quem iria sucedê-lo, portanto o rei tinha
seu poder limitado. Os patrícios, que controlavam o Senado romano, não se
conformavam com o domínio etrusco de Roma. Em 509 a.C., os patrícios derrubaram
o rei etrusco Tarquínio, o Soberbo e fundaram a República.
República Romana (509 a.C. a 27 a.C.) – Neste período, o Senado Romano
ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das
finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades
executivas eram exercidas pelos cônsules (cargo + alto da República e presidia
o Senado), o Pretor (cuidava da justiça), Questor (arrecada impostos), Edil (cuidava
do policiamento) e censor (contagem da população). O senado era formado
por 300 membros vitalícios (para toda a vida), todos eram patrícios. Na
República Romana, somente os patrícios podiam ocupar altos cargos no governo,
isto é, os cargos de magistrados do Senado. A República era governada pelos
magistrados, auxiliados pelo Senado e pelas Assembleias. Assembleias eram três:
Assembleia das tribos – reuniões dos cidadãos conforme o local de residência;
elegia os questores e edis; Assembleia centuriata – reunião dos cidadãos em
centúrias (unidades do Exército) segundo o grau de riqueza; votava as
declarações de guerra, os acordos de paz e elegia os cônsules. Assembleia da
plebe – composta apenas de plebeus, votava assunto de interesse da plebe.
Mulheres e escravos eram excluídos da política e, não participavam de nenhuma
dessas assembleias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário