terça-feira, 14 de julho de 2020

HISTÓRIA DA ROMA ANTIGA - MONARQUIA E REPUBLICA - EJA 3FASE A/B 2020


EMEF MARECHAL RONDON - HISTÓRIA - PROF CIRO - EJA 3ªFASE A/B 2020

A HISTÓRIA DA ROMA ANTIGA – A história de Roma é dividida em 3 partes: Monarquia, República e Império. De uma pequena cidade surge um grande império. Dos romanos, herdamos, por exemplo, o direito romano e o latim, que deu origem a língua portuguesa. Origem de Roma: explicação mitológica - Os romanos explicavam sua origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo, estes gêmeos foram jogados no Rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou e foram criados por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma, esta cidade foi fundada em 753 a.C., em homenagem a Rômulo. Na disputa pelo poder, Rômulo vence Remo, matou e se tornou o primeiro rei de Roma.
Origens de Roma: explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.) – A fundação de Roma resulta da mistura de 3 povos que foram habitar a Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Na região, se desenvolveu a agricultura. Em 600 a.C., os etruscos se estabeleceram em Roma  e a desenvolveram muito com uso da engenharia. A sociedade era dividida em 4 grupos sociais: os Patrícios (grandes proprietários de terras, descendentes das primeiras famílias que povoaram Roma, únicos a possuir diretos políticos e ocupavam cargos públicos importantes); os plebeus, maioria da população (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários), não tinham o direito de participar do governo da cidade e podiam ser escravizados por dívidas; os Clientes eram servidores de uma família dos patrícios; Escravos, em sua maioria prisioneiros de guerra.
Na Roma Antiga, o cargo de rei não passava de pai para filho; quando um rei morria, o Senado escolhia quem iria sucedê-lo, portanto o rei tinha seu poder limitado. Os patrícios, que controlavam o Senado romano, não se conformavam com o domínio etrusco de Roma. Em 509 a.C., os patrícios derrubaram o rei etrusco Tarquínio, o Soberbo e fundaram a República.
República Romana (509 a.C. a 27 a.C.) – Neste período, o Senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules (cargo + alto da República e presidia o Senado), o Pretor (cuidava da justiça), Questor (arrecada impostos), Edil (cuidava do policiamento) e censor (contagem da população).  O senado era formado por 300 membros vitalícios (para toda a vida), todos eram patrícios. Na República Romana, somente os patrícios podiam ocupar altos cargos no governo, isto é, os cargos de magistrados do Senado. A República era governada pelos magistrados, auxiliados pelo Senado e pelas Assembleias. Assembleias eram três: Assembleia das tribos – reuniões dos cidadãos conforme o local de residência; elegia os questores e edis; Assembleia centuriata – reunião dos cidadãos em centúrias (unidades do Exército) segundo o grau de riqueza; votava as declarações de guerra, os acordos de paz e elegia os cônsules. Assembleia da plebe – composta apenas de plebeus, votava assunto de interesse da plebe. Mulheres e escravos eram excluídos da política e, não participavam de nenhuma dessas assembleias.

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