terça-feira, 15 de setembro de 2020

DESAGREGAÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO - EJA - MARECHAL RONDON - HISTÓRIA - 3º BIMESTRE 2020

 ESCOLA MUNICIPAL MARECHAL RONDON - HISTÓRIA – PROF. Me. CIRO JOSÉ TOALDO  

EJA – 3º FASE A/B – 3º BIMESTRE 2020   (TEXTO PARA AULAS DO DIA 15/9 E 22/09)

ALUNO (A) _________________________________________________________________

A DESAGREGAÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO[1]

A partir do século III, começou uma crise prolongada no Império Romano, motivada por fatores internos e externos, desorganizou o Império e contribuiu para desagregação (separação).

Internamente, a raiz da crise estava nos gastos crescentes do Império para conservar as províncias, pagar funcionários e manter soldados em toda a sua extensa fronteira. Para cobrir esses gastos, os imperadores romanos aumentavam os impostos sobre a população e desvalorizavam a moeda. Como na época não havia dinheiro em papel, diminuía-se a quantidade de metal (ouro ou prata) em cada moeda. Assim, o governo romano economizava metal, mas o dinheiro de cada pessoa passava a valer menos, os preços subiam e não se encontrava mais trabalho nas cidades. Com isso, seus habitantes passaram a ter dificuldades para sobreviver.

Além disso, ocorreu também um aumento da insegurança nas cidades romanas, devido à pressão dos germanos nas fronteiras do Império. Empobrecidos pela crise econômica e com medo dos germanos, muitos moradores de cidades se mudaram para o campo em busca de abrigo e trabalho.

As cidades se esvaziaram e a Europa viveu um processo de ruralização. Como no campo as terras cultiváveis estavam nas mãos dos grandes proprietários, os pobres que para lá foram passaram a trabalhar para eles na condição de colonos. O colono era um trabalhador que cultivava um pedaço de terra do proprietário e, em troca, entregava a ele uma parte da colheita como pagamento pelo uso da terra. A essa relação de trabalho dá-se o nome colonato.

Em busca de soluções para a crise

A crise econômica enfraqueceu o governo imperial, que, por vezes, ficava sem pagar seus soldados ou atrasava seus salários. Aproveitando-se dessa situação, generais ambiciosos nascidos nas províncias romanas marchavam sobre Roma com seus soldados e tomavam o poder à força. Nesse tempo, o assassinato de imperadores tornou-se um fato comum e a anarquia militar tomou conta do Império.

Alguns imperadores, no entanto, buscaram soluções para a crise. Um deles, de nome Diocleciano, criou, em 285, a tetrarquia, um modelo de governo de quatro imperadores, cada um responsável por uma grande região do Império. Essa reforma surtiu efeito, mas, assim que Diocleciano deixou o poder por motivo de doença, os generais do Exército voltaram a disputar o cargo de imperador.

Outro imperador que buscou soluções para a crise foi Constantino. Além de combater os germanos com eficiência, por motivo de segurança, ele mudou a capital do Império para Bizâncio, cidade que, em sua homenagem, passou a se chamar Constantinopla.

Outra tentativa de solucionar a crise e facilitar a administração foi feita por Teodósio. Em 395, ele dividiu o território romano em duas partes: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla.

No entanto, essas soluções não conseguiram impedir a chegadas dos germanos ao Império, estes ao longo do tempo acabaram dominando o Império, em 476, dominaram Roma, quando chegou ao fim o Império Romano do Ocidente (mas, em outra aula, explicaremos com mais detalhes a tomada de Roma).



[1] Texto do livro de Alfredo Boulos, História Sociedade & Cidadania, vol. 6. FTD, São Paulo, 2018 (páginas 183/185).

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Salve, Salve meu Brasil!

SALVE, SALVE MEU BRASIL! 
Professor Me. Ciro Jose Toaldo 

     Em meio aos ditames de uma pandemia, iniciamos mais uma Semana da Pátria, para celebramos o feito glorioso de D. Pedro I, em 07/09/1822, portanto, 198 anos de inúmeras Histórias que deveriam ser resgatadas e contadas por todos os brasileiros! Contudo, durante certo período da trajetória do país, principalmente no âmbito escolar, fizeram-se inversões de valores no sentido de levar as crianças e jovens a não terem ‘paixão, amor e entusiasmo por sua Pátria’! 
     Mas, os aspectos negativos em relação à educação, ligados sobretudo com a disciplina de História, começam a ser revistos, pois temos a introdução de novas concepções, onde o resgate do civismo torna-se forte! Em 2020, passaremos em frente às escolas, nesta Semana da Pátria e não veremos os lindos e emocionantes atos cívicos, pois as atividades escolares, na forma presencial, estão suspensas desde março! Constatação triste, mas a Pátria precisa estar guarda em nosso coração! 
     Tenho saudade da época da Semana da Pátria quando era adolescente e jovem em Capinzal (SC), aonde vivenciávamos com respeito e emoção as solenidades feitas pelas religiosas que administravam o Colégio Mater Dolorum. Lembro-me que havia um mastro para hastear o ‘Pavilhão Nacional’(no próximo artigo explicarei sobre essa expressão) de onde conseguíamos ver parte de Capinzal e de Ouro (SC)! Quando adolescente, na casa de meus pais, em Capinzal, na Rua Carmelo Zocoli, também fazia o hasteamento da Bandeira, junto com amigos daquela rua. Tempos áureos aqueles! Queira o bom Deus que eles voltem e encantem os nossos jovens para terem amor, respeito e principalmente o encanto ao lindo e abençoado Brasil! 
     Acredito no patriotismo que deve estar aflorado no peito de cada cidadão, por exemplo, ao cruzar em frente a Bandeira Nacional sentir a emoção e orgulho em poder viver em uma nação livre, independente, maravilhosa, mesmo com seus inúmeros problemas! 
     Não se trata de ser ‘cego’ ou ‘aceitar tudo’, aliás, os assíduos leitores sabem de nossa luta na defesa pela liberdade de opinião, algo vem incomodando! E, quando se entende que a Pátria somos todos em um só coração, o patriotismo é resgatado e ela passa a ser defendida por todos! 
     O seu patriotismo pode ser concretizado, ainda neste ano, pois haverá eleições para cargo de prefeito e vereador, nos municípios onde se encontra a base da Pátria! Sendo assim, quem escolher com critérios e ponderação estes representantes, demonstrará o seu patriotismo! 
     Nunca nos falte sabedoria e consciência para entender que não basta alguns poucos estarem bem, afinal é preciso cuidar de nossa Pátria, tendo coragem de exigir que se cumpra o lema de nossa Bandeira: Ordem e Progresso! É um slogan positivista (não há como aprofundar essa questão), mas, devemos fazer valer à ‘Ordem’ mantida sem violência, pois a máxima é válida: “quem ama cuida e jamais deseja ver sua Pátria destruída!”. 
     E, essa ‘Ordem’ deve ser para todos, sem privilegiar ninguém para usufruir o ‘Progresso’ gerador da prosperidade aos cidadãos! 
     São 198 anos de independência de uma Pátria gloriosa, mas também sofredora! Parece estarmos dando a volta por cima, onde o Brasil é honrado, corruptos são presos, bons princípios valorizados e o povo acordado, principalmente ao perceber quais são as consequências da venda de ‘voto. Desta forma, o cidadão passou a compreendeu que o grande representante da Pátria é ele mesmo! Este resgate do patriotismo deve orgulhar todos! 
     Salve, salve meu querido e amado Brasil! 
     Pense nisto e tenha orgulho em ser um patriota brasileiro!

MEU AMIGO DORVALINO!

                                                             AO MEU AMIGO DORVALINO! Professor Me. Ciro José Toaldo                 Na...