QUANDO
SOMOS RICOS!
Professor
Me. Ciro José Toaldo!
Irmão Tadeu e Prof. Ciro (Março, 2025)
Em época de final de ano, somos
tentados a imaginar que não temos o suficiente, bem como não termos adquirido
mais bens materiais, ter melhor o salário ou ter ganho promoção no emprego.
Enfim, acabamos dando espaço para superficialidades que tiram a essência do
viver.
Engana-se quem imagina ser a mera
riqueza, advinda da materialidade, a grande razão da felicidade humana! Obviamente
sem ter dinheiro, provido do justo trabalho, de onde se obtém as necessidades
básica à sobrevivência, não se consegue levar a própria vida. Entretanto, essa
não deve ser a maior ambição existencial.
O ser humano, dotado de racionalidade
é levado a compreender que sua maior riqueza deve ser o próprio autodomínio pessoal,
essencialmente em relação as suas angústias, aflições e todas as espécies de
problemas do tão agitado cotidiano. Assim, em meio as dilacerações na busca
desenfreada da sua manutenção, buscar paz, tranquilidade, calma, paciência e
confiança são ações fundamentais para não se deixar levar pelas ‘tempestades’
que assolam a rotina diária.
Quando a realidade é encarrada nesta
perspectiva de enfrentamento existencial perante os problemas, passa-se ter
coragem, pois há maior harmonia consigo mesmo. Deste modo, sente-se a riqueza
existencial, não pautada em ‘bens’, mas nos valores que enchem o interior de
cada ser humano. Não esqueça a gratidão,
por usufruir imensas riqueza, como em desfrutar da boa saúde e tendo o incrível
privilégio de viver tendo paz interior. Estas dos grandes valores permitem o
despertar de outra dimensão existencial, cujos conceitos estão muito além da
riqueza material.
Aproveite este momento para rever
seus conceitos e valores quanto ao ‘ser rico’, não em aspectos exteriores, mas
em relação aos seu interior. Quando há consciência em se cultivar, por exemplo,
a calma, entende-se que as dificuldades se tornam momentos passageiros. Como
descendente de italiano, compreendo que ‘ser calmo’, não é tarefa fácil. Porém,
quando solicitada ajuda de Deus, valorizando a fé, sentindo a ação da proteção
divina, não se sente o abandono, mas o amparo da espiritualidade. Neste
quesito, a vida demonstra as dificuldades, quando enfrentadas, torna o ser
humano forte, uma vez que são nestes momentos que há o teste do fortalecimento
e do crescimento, especialmente quanto à fé e engrandecimento perante Deus.
Neste contexto, rico será aquele
que, no final de seu dia, chegando em sua cama, pode expressar, em forma de
oração a sua gratidão ao bom e Deus, por deitar tendo sua consciência tranquila
e o coração sem aflição. Triste deve quem vai repousar sem usufruir da paz, da
consciência tranquila e convive com as perturbações e delírios, por atos aonde
o remorso o acusa. A autenticidade humana está contida em sua paz que é reconhecida
pelos atos feitos no cotidiano, e nunca por palavras ou discursos proferidos.
Saiba que guardar ódio ou mágoa é como tomar veneno que vai corroendo por
dentro.
Que neste final de ciclo (final de
mais um ano) você possa fazer sua reflexão, alguns chamam de balanço
existencial, e neste balanço, espera-se haver um peso maior ao contexto do seu
interior pessoal, relacionado na busca de sua paz, tranquilidade e calma;
espera-se que a ganância material, muitas vezes geradora de riqueza e que tira
a própria essência do viver, estejam em seu segundo plano.
Escrevo este artigo, a partir de
uma reflexão do irmão José Tadeu, livro Rotina (2016), psicografou mensagens pelo
Espírito Lázaro - item 22 – Acalma os meus passos Senhor. Este irmão, vive em
Araxá (MG), fundador do Hospital Casa do Caminho. Tendo oportunidade, conheça o
Centro Espírita Casa do Caminho de Araxá, para receber o afetuoso ‘abraço da
cura deste irmão iluminado’. (Observe a foto no início deste artigo).
Deus nos abençoe sempre!
Até o próximo.
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