segunda-feira, 17 de agosto de 2020

HISTÓRIA ROMANA - O IMPÉRIO - 3ª FASE - EJA - MARECHAL RONDON 2020 - 3º BIM

 

ESCOLA MUNICIPAL MARECHAL RONDON

HISTÓRIA – PROF. Me. CIRO TOALDO  EJA – 3º FASE A/B –

3º BIMESTRE 2020   (TEXTO PARA AULA DO DIA 18/8 E 25/08)

ALUNO (A) _____________________________________________________________

 

A HISTÓRIA ROMANA – O IMPÉRIO[1]

 

Lembrando que a História de Roma Antiga é dividia em três partes: a primeira que foi a Monarquia, depois a República e a última que é esta que vamos estudar que se chama Império. A diferença básica entre o governo da República e do Império é que na República o órgão máximo era o Senado, formado por 300 membros vitalícios (que ficavam no poder por toda a vida), já no Império, o Senado perde o poder para os Imperadores que passam a governar sem o aval do Senado.

Otávio Augusto e seus soldados venceram as forças de Marco Antônio, pondo fim à República, e, em 27 a.C., estabeleceram um novo regime político: o Império.

Na condição de imperador, Otávio Augusto podia agora propor e rejeitar leis, convocar o senado e as assembleias e intervir militarmente em Roma, na Itália, e em todas as províncias romanas. Aproveitando-se disso, ele promoveu uma série de reformas importantes:
definiu os limites do Império Romano e enviou tropas para proteger suas fronteiras;
distribuiu terras aos seus soldados e trigo à plebe;

confiou a administração de algumas províncias aos senadores, enquanto manteve outras, como o Egito (importante fornecedor de trigo a Roma), sob sua responsabilidade;

modernizou a cidade de Roma que, na época, tinha cerca de 1 milhão de
habitantes e passou a ter um prefeito, um corpo de bombeiros e monumentos que glorificavam o governo.

Com essas reformas de Otávio Augusto, o Império conheceu um longo período de estabilidade, denominado Pax Romana, que durou mais de duzentos anos. Durante esse período, as cidades do Império ganharam estradas, teatros, aquedutos, termas, fontes e as fronteiras foram fortificadas. E, sob o imperador Trajano, em 117 d.C. que o Império Romano tem sua máxima extensão.

Afinal, o que era o Império Romano?

Na época de sua máxima extensão, o Império Romano tinha 60 milhões de habitantes e abrangia terras em três continentes: Europa, África e Ásia. No imenso território do Império – de uma ponta a outra do Mediterrâneo – havia uma grande diversidade étnica e religiosa.

Além dessa variedade, havia também grande diversidade de origens e de grupos sociais: italianos, estrangeiros, livres, escravos e libertos habitavam as cidades do Império Romano.

Segundo o historiador Norberto Guarinello, o Império Romano era fruto da aliança entre o Imperador e as elites das cidades imperiais. Nas cidades do Império, o poder romano exercia sua autoridade decidia pela paz ou pela guerra e, cobrava impostos. Mas o Império Romano não era somente um sistema político, era também uma identidade romana que todos os seus habitantes podiam assumir.

Um elemento dessa identidade divulgado em todo o mundo romano era o culto ao imperador e à sua família. Além disso, por séculos muitos imperadores mortos foram transformados em divindades com a autorização do Senado.

O Império Romano era também o império de uma língua – o latim – e de uma literatura – a latina. A história de Roma e de seus feitos tornou-se um modelo a ser seguido; por isso, devia ser ensinada também nas escolas das cidades de todo o Império.

Além disso, criou-se uma literatura latina, que tinha entre seus expoentes o poeta Virgílio (viveu de 70 a.C. até 19 a.C). Na escola, as elites das  províncias romanas aprendiam a escrever latim, a ler Virgílio, a cultuar o imperador e a construir habitações à moda romana.                As principais bases de sustentação do Império eram sua aliança com as elites provinciais e a força de um exército organizado e profissional, com cerca de 300 mil homens. O apoio das elites provinciais garantia a ordem pública e a cobrança de impostos. O exército protegia suas fronteiras

A relativa estabilidade política vivida pelo Império Romanos nos dois primeiros séculos da nossa era favoreceu o crescimento da economia e a expansão do comércio romano, pois os romanos tinham bons portos na orla do Mar Mediterrâneo, além de uma rede de estradas bem construídas e uso de uma moeda única em todo o Império (o denário) também ajudaram nessa expansão comercial.  



[1] Texto do livro de Alfredo Boulos, História Sociedade & Cidadania, vol. 6. FTD, São Paulo, 2018 (páginas 168/172).

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